24 agosto 2005

Pesquisar na Internet

Projecto desenvolvido na disciplina de Tecnologias Educativas III, no ano lectivo de 2002/2003, sobre pesquisas na Internet, como utilizar um motor de pesquisa e em específico o Google. O site é dirigido a crianças dos 10 aos 12 anos e foi realizado em conjunto com duas colegas: Joana Marques e Joana Nóbrega.

11 agosto 2005

Site sobre Aprendizagem Auto-regulada


No início do ano (2005) foi-me proposto construir um site para o Programa de Estudos da Aprendizagem Auto-regulada, constituído na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, onde estudo.
O site pode ser consultado no seguinte endereço:

10 agosto 2005

Desenho de Projectos de eLearning


Tal como o ano passado, este verão, após o 4º ano da faculdade, pertenci à equipa de organização do Curso de Verão sobre Projectos de e-Learmning, IIIª Edição, a convite do Professor Fernando Costa.
Foram dias muito intensos: durante a preparação do curso; a concretização, até porque também tive uma sessão por minha conta (concepção de materiais para avaliação online); e durante o balanço e avaliação do curso.
Uma experiência única, muito interessante para o meu currículo!
Para mais detalhes visite o site do curso: http://www.fpce.ul.pt/pessoal/ulfpcost/elearning05/

Dia Mundial da Criança!


O Dia Mundial da Criança é celebrado a 1 de Junho, preenchido por todo o lado com os mais diversos eventos dinamizados sempre a pensar nas crianças, situação esta que se repete ano após ano. Aquilo que vi e ouvi nesse dia fez-me reflectir, decidindo por isso escrever-vos sobre um assunto muito gasto, mas com algumas questões que considero importante serem pensadas.
Será que os pais sabem qual é a origem do Dia Mundial da Criança e os motivos que levaram à sua deliberação? E os Direitos da Criança são conhecidos pelos pais, professores e outros educadores?

Em 1950, devido às situações de maltratos, incompreensão e insegurança vividas pelas crianças, foi decretado o Dia Mundial da Criança, a comemorar sempre no dia 1 de Junho, com o objectivo de, cada vez mais, as crianças de qualquer raça, género, país, religião ou classe social serem protegidas e respeitadas pela sociedade em geral. Foi neste âmbito que surgiu a UNICEF.
No seguimento deste decreto, a 20 de Novembro de 1989 construiu-se a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, subscrita por 159 Estados, um passo decisivo, segundo muitos, para a dignidade humana.
Nesta Convenção, são definidos como direitos da criança, entre outros, o direito à vida e sobrevivência, o direito de ter um nome e uma nacionalidade, o direito de preservar a sua identidade, de viver com os pais, ser considerada criança até aos 18 anos, ser protegida pelo Estado de qualquer forma de discriminação, tal como, o direito a ser ouvida e expressar a sua opinião em assuntos que a afectam, o direito à educação gratuita e obrigatória, usufruir de liberdade de pensamento, consciência e religião, sendo sempre defendidos os seus interesses.

A todos parece bem que exista uma Convenção que expresse os direitos das crianças a serem cumpridos. No entanto, é assustador pensar que esta Convenção existe, principalmente, porque esses mesmos direitos não são aceites nem praticados universalmente! Pois, não é (ou não deveria ser) evidente, não está implícito no facto de existirem crianças, que as suas necessidades básicas devem ser satisfeitas? Nesta linha de pensamento, também deveria existir uma Declaração a dizer que as pessoas têm direito a respirar, a beber, a comer, a falar…!
Além disso, é fundamentalmente no Dia Mundial da Criança que são lembrados os seus direitos, quando tudo gira à sua volta, com actividades e eventos pensados para todas as crianças, presentes dados pelos pais, assistindo-se por outro lado ao esquecimento e indiferença por parte de muitas pessoas, pais, professores e outros educadores, de QUEM é a criança, quais os seus sonhos, desejos, medos, alegrias e tristezas!

4 Junho 2005
Joana Viana

Crianças: o melhor do mundo


Grande é a poesia
A bondade
e as danças.
Mas o melhor do mundo são as CRIANÇAS. (Fernando Pessoa)


Provavelmente todos nós concordamos com Fernando Pessoa: as crianças, em qualquer lugar e a qualquer hora, conseguem surpreender qualquer pessoa com as suas palavras, actos, sonhos e fantasias. Mas especialmente os Pais, pois ninguém ama tanto as crianças como eles.
Os Pais são quem mais se interessa e preocupa com a educação e o desenvolvimento das crianças em geral, e com a sua aprendizagem escolar, em particular. No entanto, não são os únicos responsáveis a esse nível. A educação das crianças depende da acção conjunta de toda a família, da escola (incluindo as outras crianças, os professores, os auxiliares da acção educativa, os directores) e da comunidade.
Tudo aquilo que a criança vive na infância, as experiências sociais, afectivas, intelectuais, desportivas e artísticas por que passa, as relações que estabelece determinam o jovem e adulto que será no futuro, os valores, crenças e atitudes que o conduzirão ao longo da vida.

Portanto, é imprescindível cuidar da educação das nossas crianças e dar-lhe o devido valor! Os Pais e todos os Educadores em geral sabem-no. Por isso, esforçam-se em cada dia para “fazer o melhor que podem” e educarem as crianças “como sabem e pensam ser a melhor forma”. Ser Pai ou Mãe não é tarefa fácil. Educar exige muito de nós!

É, neste sentido, que considerei útil e interessante dar o meu pequeno contributo ao Correio dos Milagres, “terra” que adoro, escrevendo crónicas sobre a educação, as crianças, a escola, (a partir das minhas aprendizagens na Licenciatura em Ciências da Educação e do gosto que desenvolvi pela área) pequenas reflexões em torno de questões essenciais e, por vezes, problemáticas, como por exemplo, a autoridade e poder exercidos na educação das crianças, os castigos, a importância do brincar e a problemática dos brinquedos, o papel da educação pré-escolar, os tempos livres e as actividades extra-curriculares, os direitos das crianças, o mundo dos computadores e da Internet, entre muitas outras.
A partir destas pequenas crónicas, gostaria de despertar nos milagrenses a vontade e a curiosidade para saber mais, levar as pessoas a reflectir sobre o dia-a-dia, sobre as crianças e a sua educação, para a melhorarem cada vez mais, educando crianças mais saudáveis, inteligentes e felizes!

Pois é, sabiam que é muito importante contar histórias às crianças que ainda não estão na escola primária? Porque isso ajuda-as e prepara-as para aprenderem a ler! E além disso através das histórias que lhes contamos, as crianças aprendem palavras novas, estendendo o seu vocabulário. Por exemplo, quando elas fazem desenhos pode pedir-se para dizerem qual é a legenda do desenho, o que é que querem anotar e escrevemos nós. Desta forma, as crianças familiarizam-se com as letras e palavras.

Falar é comunicar. Antes de escreverem e lerem, as crianças falam. São formas de comunicar com os outros e com o mundo que as rodeia. Mas antes de falarem, já comunicam através da linguagem do corpo e da expressão gestual e mímica. É por isso que as crianças brincam intuitiva e espontaneamente desde muito pequenas. Porque é através do brincar que comunicam com o mundo, realizam as suas próprias aprendizagens e exploram o meio em que se integram. É a brincar que desenvolvem a sua criatividade, imaginação e se apropriam do mundo!

Procurem que os vossos filhos sejam felizes; se eles viverem uma infância de felicidade têm muito mais probabilidades de se adaptar à vida, do que se sentirem incompreendidos.
(João dos Santos, 1991)

Joana Viana
In Correio dos Milagres, Maio 2005.

09 agosto 2005

As primeiras palavras


Depois de algum tempo sem partilhar reflexões, voltei a este blog começando por dar a conhecer-vos as minhas primeiras palavras lidas no "Correio dos Negócios", novo jornal de Leiria, onde é incluído o "Correio dos Milagres", local onde vivo. Devido ao meu gosto pela escrita e interesse pela educação, decidi dar o meu contributo ao jornal, marcando-o com uma crónica!
Espero que gostem..