Crianças: o melhor do mundo
Grande é a poesia
A bondade
e as danças.
Mas o melhor do mundo são as CRIANÇAS. (Fernando Pessoa)
Provavelmente todos nós concordamos com Fernando Pessoa: as crianças, em qualquer lugar e a qualquer hora, conseguem surpreender qualquer pessoa com as suas palavras, actos, sonhos e fantasias. Mas especialmente os Pais, pois ninguém ama tanto as crianças como eles.
Os Pais são quem mais se interessa e preocupa com a educação e o desenvolvimento das crianças em geral, e com a sua aprendizagem escolar, em particular. No entanto, não são os únicos responsáveis a esse nível. A educação das crianças depende da acção conjunta de toda a família, da escola (incluindo as outras crianças, os professores, os auxiliares da acção educativa, os directores) e da comunidade.
Tudo aquilo que a criança vive na infância, as experiências sociais, afectivas, intelectuais, desportivas e artísticas por que passa, as relações que estabelece determinam o jovem e adulto que será no futuro, os valores, crenças e atitudes que o conduzirão ao longo da vida.
Portanto, é imprescindível cuidar da educação das nossas crianças e dar-lhe o devido valor! Os Pais e todos os Educadores em geral sabem-no. Por isso, esforçam-se em cada dia para “fazer o melhor que podem” e educarem as crianças “como sabem e pensam ser a melhor forma”. Ser Pai ou Mãe não é tarefa fácil. Educar exige muito de nós!
É, neste sentido, que considerei útil e interessante dar o meu pequeno contributo ao Correio dos Milagres, “terra” que adoro, escrevendo crónicas sobre a educação, as crianças, a escola, (a partir das minhas aprendizagens na Licenciatura em Ciências da Educação e do gosto que desenvolvi pela área) pequenas reflexões em torno de questões essenciais e, por vezes, problemáticas, como por exemplo, a autoridade e poder exercidos na educação das crianças, os castigos, a importância do brincar e a problemática dos brinquedos, o papel da educação pré-escolar, os tempos livres e as actividades extra-curriculares, os direitos das crianças, o mundo dos computadores e da Internet, entre muitas outras.
A partir destas pequenas crónicas, gostaria de despertar nos milagrenses a vontade e a curiosidade para saber mais, levar as pessoas a reflectir sobre o dia-a-dia, sobre as crianças e a sua educação, para a melhorarem cada vez mais, educando crianças mais saudáveis, inteligentes e felizes!
Pois é, sabiam que é muito importante contar histórias às crianças que ainda não estão na escola primária? Porque isso ajuda-as e prepara-as para aprenderem a ler! E além disso através das histórias que lhes contamos, as crianças aprendem palavras novas, estendendo o seu vocabulário. Por exemplo, quando elas fazem desenhos pode pedir-se para dizerem qual é a legenda do desenho, o que é que querem anotar e escrevemos nós. Desta forma, as crianças familiarizam-se com as letras e palavras.
Falar é comunicar. Antes de escreverem e lerem, as crianças falam. São formas de comunicar com os outros e com o mundo que as rodeia. Mas antes de falarem, já comunicam através da linguagem do corpo e da expressão gestual e mímica. É por isso que as crianças brincam intuitiva e espontaneamente desde muito pequenas. Porque é através do brincar que comunicam com o mundo, realizam as suas próprias aprendizagens e exploram o meio em que se integram. É a brincar que desenvolvem a sua criatividade, imaginação e se apropriam do mundo!
Procurem que os vossos filhos sejam felizes; se eles viverem uma infância de felicidade têm muito mais probabilidades de se adaptar à vida, do que se sentirem incompreendidos.
(João dos Santos, 1991)
Joana Viana
In Correio dos Milagres, Maio 2005.
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