12 janeiro 2007

Idade Sénior

O Estigma de Ser Idoso

Tal como os 18 anos de idade são associados à maioridade e ao início da vida adulta, os 65 anos fazem soar o fim de uma vida activa profissional, a aposentação à porta… a passagem de adulto a idoso, à 3ª idade, à velhice! É atribuído automaticamente o rótulo oficial de idoso ou mesmo de velho. As pessoas têm medo de envelhecer e os idosos não querem ser velhos. Velho torna-se um rótulo estigmatizante: inactivo, inútil, retrógado… ao qual reagem com o provérbio popular “velhos são os trapos”.

De facto, o essencial, independentemente da designação atribuída a todos os que têm mais de 65 anos, é sentirem-se activos, continuarem com objectivos, projectos, viverem emoções, serem felizes, fazerem o que mais gostam, com uma alma e espírito cheios de energia e boa disposição.

No dia 1 de Outubro foi o Dia Mundial do Idoso, que tal como o Dia Mundial da Criança é uma preversão! Existem porque considera-se que idosos e crianças precisam de ser protegidos e respeitados. Ou seja, não o são! Os velhos não têm voz, social ou política. Não lhes são permitidas exuberâncias, emoções, divertimento… Pode gritar-se-lhes porque não ouvem bem. São muitas vezes considerados impecilhos, pobres e analfabetos! Pelo contrário, têm tanto para dar…

Várias acções e iniciativas têm vindo a marcar as últimas décadas com a crescente consciencialização da importância e papel preponderante dos idosos na sociedade, pelos seus conhecimentos e experiências de vida. São criadas progressivamente infra-estruturas para assegurar e proporcionar uma vida melhor aos adultos, que aposentados passam a ter muito tempo livre. Exemplos são os centros de dia, as universidades da 3ª idade, as actividades e eventos de tempos livres, de animação e educação.

A freguesia dos Milagres tem tido também em linha de conta a nossa população sénior com alguns serviços prestados a esse nível. Que assim continue, mais e melhor! É fundamental valorizar as mais-valias dos idosos, capitalizar as suas potencialidades, utilizando-as na educação dos mais novos, na saúde, na preservação do ambiente, no dinamismo social e cultural da comunidade. Não os deixem ficar em casa, a morrer progressivamente! Incentivem-nos a descobrir novas realidades, a viajar, a conviver, a realizar novas aprendizagens, a desenvolver as suas vocações, a participar na vida activa da sociedade, em actividades com os mais novos, nas escolas ou ATL’s.

Consultem os endereços electrónicos www.projectotio.net e projectoteclar.blogspot.com."

Artigo publicado no Correio de Leiria, nomeadamente no Correio dos Milagres, nº 5, Dezembro de 2006.

Joana Viana

2 Comentários:

Às 13 outubro, 2010 13:36 , Anonymous Anónimo disse...

Exmo Professor;Gostei ,muito do seu tema sobre O IDOSO.Nunca é tarde para ensinar.Fiquei pelo caminho não cheguei a entrar no IST á 60 anos!Apresentei agora novas tecnologiaspara máxima segurança para o TGV,e para serem feitos testes nesses laboratórios de fisica.È muito simples;Primeiro a bitola usada em Potugal e Espanha,1,668m,é mais segura que a europeia 11,6%,dando mais estabilidade aos combóios.A bitola europeia é de 1,435m e data de 1814,utilizada nas minas de carvão onde as vagonetas circulavam a 6KM/h ou pouco mais,na Inglaterra.A França e Alemanha usam esta bitola nas suas vias de alta velocidade,quanto a mim erradamente.Deviam ser eles a mudar a bitola para a larga Ibérica,e não a Espanha e Portugal.Quanto ao TGV deviam ser construidas duas linhas,ascendete e descendente.O combóio circulava de Lisboa a Caia sempre pela mesma via.Deixava de aver agulhas nas estações,cruzamentos e ultrapassagens.Segurança máxima.Nas estações,as carruagens,vagons e locomotivas,passavam da linha de circulação,para a de resguardo,por meio de dois charriotes rolantes.Quanto mais larga é a bitola,maior é a estabilidade do combóio,pois o ponto centrifugo fica mais distante dos dois carris.Os rodados tem dois verdugos na parte interior,e se tivessem dois na parte de fora?A segurança não aumentaria?Os veiculos deviam ser construidos á prova de incêndio.Aconteceu nos anos 60 no apeadeiro do Paço Saraiva,Ramal de Reguengos,uma automotora arder totalmente,só ficaram os ferros.Os bancos das carruagens devem ter cintos de segurança,pois em caso de acidente,a 320Km/h os passageiros saem disparados com uma velocidade dificil de calcular,é morte certa.Mauricio Arrais.Abrantes.13/10/2010.

 
Às 19 novembro, 2010 13:47 , Anonymous Anónimo disse...

O Estado pode construir, a LINHA DO ORIENTE,TGV,por meio de ACÇÕES,por exemplo de dez euros cada.Assim não precisavamos de pedir aos estrangeiros.As carruagens mais modernas do Mundo á prova de incêndio,assim como todo o tipo de vagons,podiam ser construidos,na SOREFAME,e dar trabalho a engenheiros e operários.Para criar riquesa,para distribuir é preciso trabalhar.O Estado tem de investir,dar o exemplo aos grandes investidores.Eu tenho uma cópia de uma acção deQuinhentos Francos,Lisboa ,15 de Maio 1860.COMPANHIA REAL dos CAMINHOS DE FERRO PORTUGUEZES.Foi assim que os nossos antepassados construiram,com muita coragem as nossas linhas.O COMBOIO È O TRANSPORTE DO FUTURO.Mauricio Arrais. Abrantes.

 

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